"Aquele que não ama a seu irmão, a quem vê,
não pode amar a Deus, a quem não vê" (1 João 4.20).
Que pensamento solene é este: que nosso amor e Deus será medido pelo nosso contacto diário com os homens e o amor que Ele exibe; e que nosso amor a Deus será tido como uma desilusão, excepto quando sua verdade é provada nas situações de teste da vida diária com homens como nós. Também é assim com nossa humildade. E fácil pensar em nos humilharmos diante de Deus, mas a humildade diante dos homens será a única prova suficiente de que nossa humildade diante de Deus é real, de que a humildade tem feito sua morada em nós e torna-se nossa própria natureza, prova de que nós, na verdade, como Cristo, fizemos de nós mesmos pessoas sem reputação. Quando, na presença de Deus, a humildade de coração torna-se, não uma postura que assumimos por um tempo quando pensamos n’Ele ou oramos a Ele, mas o próprio espírito de nossa vida, isso se manifestará em todo o "conduzir adiante" nossos irmãos. A lição é de profunda importância: a única humildade que é realmente nossa não é aquela que tentamos mostrar diante de Deus em oração, mas aquela que carregamos connosco e sustentamos, em nossa conduta comum; as insignificâncias da vida diária são a importância e os testes da eternidade, pois elas provam qual é realmente o espírito que nos domina. É na maioria de nossos momentos desprotegidos que realmente mostramos e vemos o que somos. Para conhecer o homem humilde, para conhecer como o homem humilde se comporta, você tem de segui-lo na vida comum de seu dia-a-dia.

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